A Ordem tem muitos Bodes e a origem desse apelido está atrelado a algumas histórias. Alguns anos Depois de Cristo (DC), alguns apóstolos partiram em pregação cristã pelo mundo. Muitos foram para a Palestina (lado Judaico). E observando os costumes da região, notaram ser comum ver um judeu falando no ouvido de um Bode. Curiosamente, procurando saber o porquê daquele monólogo, após certa dificuldade em obter a resposta, pois, ninguém dava informações aumentando a curiosidade dos apóstolos. Por final, Paulo o apóstolo, conversando com um rabino de uma aldeia, foi informado que o ritual era usado para a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a alguém de sua confiança, quando cometia suas faltas, acreditando, com isso, que se outro soubesse, ficaria aliviado junto à sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que o BODE?, perguntou o apóstolo Paulo ao rabino. E por que o bode é o seu confiante? E a resposta foi que o bode não fala, e o confesso fica ainda mais seguro que seu segredo será mantido.
A Igreja, introduziu no seu ritual o confessionário, juntamente com o voto de silêncio do padre confessor (nessa parte da história não conta se foi o Apóstolo Paulo o mentor da idéia). O certo é que ela faz bem à humanidade. Com esse ato, do confessionário, aliado ao voto de silêncio, o povo passou a contar suas faltas. Atualmente, com a confiança duvidosa, em função de escândalos por parte de alguns padres, diminuíram os confessores e confessionários.
Na França de Bonaparte, que após o Golpe , se apresentava como o novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a pesquisar todas as instituições que não fossem o Governo e a Igreja. Assim, a Maçonaria, que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados: proibida de se reunir. Porém, Irmãos de fibra, na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ele nunca encontrou um covarde ou delator entre os maçons. Chegando ao ponto de um dos inquisitores dizer a seguinte frase a seus superiores: "Senhor, este pessoal (maçons) parecem BODES, por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra".
Assim, a partir daí, todos os Maçons tinham, para os inquisitores, essa denominação "BODE" - aquele que não fala, que sabe guardar segredo.